que o li
um dos livros deste meu verão.
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um dos livros deste meu verão.
e se te disser que estou a escrever na escuridão, se te disser que sou chocolate empacotado, se te riscar a cara toda adjectivando-te...se te der uma grande e redondinha bolacha, se e só se acreditares em mim.
lembra-te, se te disser que vou viajar vais ver que me vais encontrar. ao teu lado, o meu melhor lado. do teu lado, bem ao teu lado.
amanhã sempre
Rodrigo Leão e Sónia Tavares...
às vezes num olhar chorado, lágrima quase caída, assim de alegria, de sorriso aberto pela conquista, pela batalha pessoal ganha...quando a coragem não quis adormecer, quando a nós agradecemos. assim vencedores, assim mais que uma cara triste. numa força nova e num sonho que agarrado lá perto do céu. um respirar profundo e por tudo, e ficar para sempre com as horas e dias que são esta força nova.
mesmo sabendo que não posso ficar para sempre "aqui", quero agradecer.
abraçado a um piolho só nosso, só e só piolho. de ruas pedradas, noites vestidas de t-shirt roçada e tabaco enrolado. brisa de um rio que perto se sente, se senta ao pé de nós, assim amigo. sem mais e muito mais porto. num cálice, num ápice. na varanda descaída, e na janela de onde partimos a voar, a planar pela noite de vozes que misturam fumo e álcool em nome the cure, tom waits, bob dylan, the doors...
talvez, sim. talvez outra vez. quem nos viu, quem nos tocou nos possa dizer o que fomos e somos neste duelo de amor. porque sei que te possuo e sei-me possuído, transpirado. mas vamos ser sempre morada diferente ou uma ciência interrogada. sei que te tinha que fazer assim, porque sou de destino e de fado português, e partirei assim numa rua de morada aberta.