tu não vês mas é Agosto, ainda. último dia. pronto a deixar, simbolicamente, o balão de ar quente no qual subi…à força de nos apertarmos, à força de nos ajudarmos, à força da força que fizemos. amanhã já é Setembro.
hoje, sempre, é dia último que aguarda a chegada e a partida. dos dias lentos para vir, dos dias demasiado a correr no passo marcado nas areias de um mar que as apagou e levou para o fundo do mar, no fundo mar.
abri o caminho para o campo das flores encarnadas e terminaram as flores que voavam entre os nós das árvores que se abraçaram a nós. abri o livro para escrever e comandar as palavras que todas mas mesmos todas podia dizer, e que quase disse. abri o que não se abre em pouco tempo por acreditar que o tempo iria confirmar, abraçar e retribuir.
e, a soma destes acrescentos...e, a repetição...e, o mesmo...e, tanto que tanto ainda há e haverá e ficará na esperança de que o tempo seja certo, seja verão e não inverno.