acabadinho de ler...
mais um livro lido de Júlio Machado Vaz (este veio com um CD) e mais um livro de um grande comunicador. Não foi propriamente dos livros do autor que mais gostei de ler mas pelo menos ter ouvido no cd alguns, poucos, excertos do programa de rádio com o mesmo nome foi um bom bálsamo. Julgo aprender muito quando ouço (mais do que quando leio) tudo o que o Júlio M. Vaz transmite com o seu sotaque do norte e a sua benfiquite aguda. Há poucos como ele, a falar de assuntos tão complexos (porque nós os tornamos) mas de uma forma tão agradável e cativante... como o Amor, a Sexualidade, as Relações Afectivas...
Não é uma questão de tolerância, é uma questão de aceitação séria.
«O que é o amor? Não sei. Talvez o sangue da memória, não há presente ou futuro quando o passado perdeu calor e seiva.» A palavra «amor» presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atracção, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. Fala-se de amor nas mais diversas formas: amor físico, amor platónico, amor filial, amor a Deus, amor à vida. É o tipo de amor que tem relação com o carácter da própria pessoa e a motiva a amar.